A CAMINHADA

Dia de encher o "bêrarrio".

Dia de fazer valer o verdadeiro campeão do mundo. Que anda desfigurado e com uma "cara" um tanto reconstruída.

Dia de mostrar aos azuis, que haviam ganho o jogo por antecipação ontem, que humildade não tem pra vender na farmácia da esquina.

Colorado, orgulho do Brasil, e de ases celeiro, teu lugar hoje é no cimento frio (agora convenientemente transformado em cadeiras) do teu Santuário. De torcer, de empurrar e estar ao lado do maior time do mundo. Que rasgou a camisa do SP e do Barcelona (plagiando o "Pedernesto").

De começar o caminho rumo ao bi. De manter-se no topo. E mostrar àqueles que acham que tem a cara da libertadores, que competição não tem cara nem jeito de ninguém. Ela pertence a quem acredita e a quem mostra, dentro do campo, alguns valores como humildade e respeito. Respeito principalmente aos adversários. E aos rivais.

Assim iremos trilhando nosso caminho e ultrapassando, novamente, quem achou que, algum dia, esteve na nossa frente.

Ta dado o recado,

VAMO INTER, VAMO INTER, VAMO INTER..............

Entre fatos e atos...

Noticias da manha:

- PT decide fazer apologia ao Parlamentarismo.

Era so o que faltava. Poderes plenos ao LULA, de chefe de estado. Bem que se diz que Lula e Chaves querem fazer uma ditadura na A.L., mas tão escancarado assim??

Já que não da pra se eleger ao 3º mandato, busca-se soluções...ou fechar as portas do partido, o que não seria ruim!

Onde vamos parar?

- Previsão de crescimento do PIB é de 2,7%, maior somente que ao do Haiti, na América latina e ultimo lugar no chamado BRIC.

Se, em época de crescimento global acelerado, conseguimos ficar abaixo da expectativa, imagina em agora... em ritmo de desaceleração...

E o adversário daquele time la da azenha que esquece de reservar hotel? Amadorismo pouco é bobagem... e ainda tenho que escutar que o grupo não é barbada....não, barbada é enfrentar o Emelec em semi-final de libertadores....mas esperemos, cada qual com sua hora!

De fatos amenos: Provei a H2OH, novo lançamento da PEPSI. Achei do car...!

Mas sou suspeito, afinal gosto de tudo que é novo. Depois vou refinando o gosto aos poucos.

Que saudade do beira rio! Mas isso é assunto pra outro post.

Ah...o verão (?)

Não entendo porque se convencionou a dizer que o verão é a melhor época do ano. Gosto do verão, mas tenho horror ao sol, detesto.

Mas como tudo, tem seu lado positivo. O que vejo de positivo nesta estação é o horário de verão e a possibilidade de sair do trabalho ainda com o dia claro, e poder ter a sensação de que o dia fica mais longo.

Em contrapartida, ficar suando sem piedade, com ar condicionado que não da conta, já é um contra.

Além do mais, não conseguimos mais rever amigos, pois estes, ou estão na praia, ou estão trabalhando (sim, para cobrir quem está de férias), ou estão viajando. Quando nós mesmos não estamos em alguma situação destas.

Leio os jornais e percebo que os meios de comunicação dedicam boa parte de seu espaço para o litoral, como se a imensa parcela da população ficasse por lá durante todo o veraneio. Será que não percebem que as pessoas, na sua grande maioria permanece pouco tempo por lá?

Sendo assim, fico feliz com a idéia de já estarmos quase em março, onde tudo começa a entrar em seu estado normal, onde conseguimos planejar com antecedência onde vamos, e com quem.

Sem falar no carnaval, esta festa brasileira que me dá nojo, onde todos os problemas são esquecidos, onde tudo é permitido (sim, estava conversando com um amigo e ele pra se justificar disse: “ah, mas era carnaval, daí pode”).

E, alem do mais, nos orgulhamos de dizer isso pro mundo inteiro.

Lembram do “Pão e circo” da idade antiga?? Pois carnaval é o “circo” contemporâneo e brasileiro.

O próprio presidente declarou semana retrasada: “Agora é carnaval, não estou preocupado com o ministério”. Pode??? Claro que sim, afinal, é carnaval.

Ainda bem que essa semana já é março.

Assim, como ela é!

Fim de semana meio sem graça estava se aproximando, e graças ao celular, tudo pode mudar.

Foi isso que aconteceu no último que passou. Acabei na praia, rodeado de amigos de longa data, na maior imprevisibilidade que só um fim de semana na praia pode proporcionar.

Como previsto: tudo imprevisto, tudo de última hora, como se ainda tivéssemos 18 anos. Desde a presença de alguns, a comida, a noite, tudo... menos o pique de outrora que não nos acompanha mais, infelizmente. Mas não nos demos por vencidos, que tentamos, tentamos. Mas fomos vencidos pelo cansaço, pela preocupação, pelo trabalho na segunda-feira.

Cheguei cedo, devido ao feriado e logo fomos ao supermercado, compramos a janta e a cerveja e os acompanhamentos, tais como gelo e molho shoyo.

De noite um parceiro que tava desistindo por falta de lugar pra ficar, foi chamado, um outro que estava por lá se juntou e mais um foi se aprochegando. Tudo pronto, estávamos no céu. O mais afoito queria noite, o restante não precisava mais nada: cerveja gelada, cigarros (fumamos demais, diga-se), um violão e uma boa roda de bate papo. Ah, claro, e um playstation (fundamental para manter a forma).
No outro dia repetiu-se a dose, com direito a roda de violão na beira da praia. Até tentamos um pub, mas nosso objetivo era outro, era uma diversão mais seletiva, mais conosco mesmo. E assim foi. Comemos muito bem, colocamos todos os papos, que a vida não nos permite mais ser tão frequentes, em ordem. E nos divertimos horrores.

Percebi que algumas pessoas e alguns amigos são pra sempre, não importa a distância nem o tempo sem se ver, as coisas fluem naturalmente, por afinidade, com naturalidade.

E assim se seguiu, um fim de semana de sol e de bom humor. Espero que possamos repetir a dose.

E foi assim, simples, inesperado.