Assim, como ela é!

Fim de semana meio sem graça estava se aproximando, e graças ao celular, tudo pode mudar.

Foi isso que aconteceu no último que passou. Acabei na praia, rodeado de amigos de longa data, na maior imprevisibilidade que só um fim de semana na praia pode proporcionar.

Como previsto: tudo imprevisto, tudo de última hora, como se ainda tivéssemos 18 anos. Desde a presença de alguns, a comida, a noite, tudo... menos o pique de outrora que não nos acompanha mais, infelizmente. Mas não nos demos por vencidos, que tentamos, tentamos. Mas fomos vencidos pelo cansaço, pela preocupação, pelo trabalho na segunda-feira.

Cheguei cedo, devido ao feriado e logo fomos ao supermercado, compramos a janta e a cerveja e os acompanhamentos, tais como gelo e molho shoyo.

De noite um parceiro que tava desistindo por falta de lugar pra ficar, foi chamado, um outro que estava por lá se juntou e mais um foi se aprochegando. Tudo pronto, estávamos no céu. O mais afoito queria noite, o restante não precisava mais nada: cerveja gelada, cigarros (fumamos demais, diga-se), um violão e uma boa roda de bate papo. Ah, claro, e um playstation (fundamental para manter a forma).
No outro dia repetiu-se a dose, com direito a roda de violão na beira da praia. Até tentamos um pub, mas nosso objetivo era outro, era uma diversão mais seletiva, mais conosco mesmo. E assim foi. Comemos muito bem, colocamos todos os papos, que a vida não nos permite mais ser tão frequentes, em ordem. E nos divertimos horrores.

Percebi que algumas pessoas e alguns amigos são pra sempre, não importa a distância nem o tempo sem se ver, as coisas fluem naturalmente, por afinidade, com naturalidade.

E assim se seguiu, um fim de semana de sol e de bom humor. Espero que possamos repetir a dose.

E foi assim, simples, inesperado.