terça-feira, novembro 14, 2006

Re-loaded

Mudei.

Não eu, o blog.

Tava achando meio sem sal aquela definição e, num insight resolvi mudar a cara, ou o texto da “cara”.

Acho que ficou mais legal, melhor.

O original “futebol, cigarros e poemas” ficou pra trás, assim como tudo na vida, foi aperfeiçoado. Um UPGRADE.

Até porque, o blog virou mais um divã do que qualquer outra coisa. Escrevo mais sobre o meu “eu” do que de coisas externas. Ehehehehe.

Mas ta valendo. Como escrevi no primeiro post: Aqui posso tudo.

sábado, novembro 11, 2006

incendiaram?

O palco continua o mesmo, a peça mudou de nome??

Mudaram os atores?

Sim, tudo mudou! Assim tão rápido??

Pois é, não nos damos conta, não me dei conta.

Há uma década atrás ainda vivia o então auge do “Red House”, vulgo “rédi”.


Sinto, até hoje, aquele cheiro, de anos 70, de Rolling Stones, Born to be Wild, Creedence, enfim, Rock n’ Roll. Vejo, até hoje, em lembranças e nostalgias, coisas que fazíamos naquele tempo.

Cigarro no cinzeiro, copo de ceva, “A Tribo” no palco, papos, muitos projetos e ambições.


Companhias imprevisíveis de gente, que como nós, gostavam do lugar e iam sem saber quem iriam encontrar, ou melhor, sabiam: pessoas parecidas com o mesmo gosto.

Bons papos, as comandas no teto, as janelas abertas, ceva gelada, e o Guddam Garam que fumávamos na época. A ampliação, com jeito de porão, o palco, enfim. Uma saudade eterna...

Do bar? Também, mas não. Principalmente do que vivíamos lá, do que passamos lá. De um tempo que já era.

Até porque incendiaram também, o bar. Acho que valeu a pena, que o fim, por mais trágico que seja, foi o melhor. Assim mantemos viva a lembrança do bar que morreu no seu auge, somente com boas lembranças. Se tivesse continuado talvez não teria a mesma graça... talvez tivesse falido. Sei lá.


Já era? Quem sabe? De acordo com Cazuza, o tempo não para. Mas podemos manter os papos...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Tempos e Contratempos

Por um descuido perdi o texto original, mas tento reproduzir aqui novamente:

Dias vão, dias vem, assim passa o tempo. Cada vez mais rápido, cada vez notamos menos sua passagem. Vivemos num período caótico de globalização, onde tudo, as vezes não é nada.

Estava pensando e refletindo nisso, lendo um livro entre um ônibus e outro. Alias, no ônibus é onde mais tenho tempo para leitura.

Se soubesse voltar no tempo, eu voltaria, para ontem.

Tenho quase certeza de que nasci na época errada, alguém trocou o 2, o 3, ou o 4 por um 7 e nasci onde deveria viver meus 20, 30, 40 anos.

Queria ter vivido a era Vargas, a revolução de 30, ter visto Elvis, os Beatles, ter ido ao woodstock, era flower power, Led, Doors, enfim....

gostaria de ter vivido a ditadura (e suas conseqüências), queria ter assistido discurso do Brizola, do “velhinho” Ulisses, participado das “diretas já”, queria entender bem o que eu fazia na rua com a cara pintada gritando: “fora Collor”. Queria ter visto com outros olhos o Impeachment.

Queria celebrar Renato Russo e Cazuza, no auge de seu poder poético.

Leio Jabor e veja algumas dessas passagens em seus textos... uma vontade imensa de viver o passado....

Talvez seja tudo uma ilusão; talvez veja isso com muita imaginação. Numa metáfora simplória é como mulher vestida e mulher nua: a nossa imaginação faz milagres.

Vivo sem tempo, sem saco... mas com a alma cheia.

Vivo meu presente para contar depois, não posso deixar a vida passar sob meus olhos.

Tentar repetir o que foi perdido é como piada interrompida, perde a graça.

Mas queria escrever sobre isso, apesar de não ter gostado do texto. Então, melhor se arrepender do que se faz do que daquilo que se deixa de fazer...

sexta-feira, novembro 03, 2006

Enquanto isso, no feriado....

Buenas,

diazinho mais do que normal. Inferno no trabalho e a paz reinando no ambiente residencial.

To louco pra sair dali, deixar esse inferno para trás, pra sempre. Penso todos os dias em como seria trabalhar num lugar legal, com pessoas legais, algo que ja vivi na vida.

Pois bem, acho que este dia está perto, esse episódio do note me deixou bem mais perto do meu objetivo. E, de acordo com o que aconteceu nessa semana, o objetivo bem mais perto de mim.

Vão-se os anéis, ficam os dedos. As pessoas legais, com certeza continuarão a estar presente no meu presente e no meu futuro.

Bem, depois do, talvez desnecessário desabafo, o feriado.

Feira do livro, passeio mais do que agradável, no centro da capital, com direito a passeio e chimarrão. Companhia idem.

Visita corrida ao Memorial (espero voltar e ver tudo com paciencia) e, obvio, comprei um livro. Queria me conter mas nao consegui, comprei um livro que desejava ja ha alguns dias...

Agora já são quatro na cabeceira da cama.

Tenho que ler em tempo recorde, a meta é até o fim do ano. Então, tenho quase 1.200 pg e dois meses....será que da?
vou me esforçar, e ainda contar com a ajuda da minha queridíssima namorada, que tambem tem livros a ler e tempo em falta. Mas conseguiremos com certeza.

Depois, na noite, um joguinho de futebol (muuuuuito agradavel) e um pouco de filme de política e história para completar o dia. Quase peguei no sono é verdade, mas consegui fazer tudo em tempo.


Coisas agradáveis, com pessoas agradáveis.

Recebo a notícia de um apartamento e mudança.

As coisas começam a ganhar contornos.

Os objetivos vão sendo alcançados e os sonhos, aos poucos, se tornam realidades, vou acordando....

tudo ao seu tempo, que parece ser AGORA.