Tempos e Contratempos
Por um descuido perdi o texto original, mas tento reproduzir aqui novamente:
Dias vão, dias vem, assim passa o tempo. Cada vez mais rápido, cada vez notamos menos sua passagem. Vivemos num período caótico de globalização, onde tudo, as vezes não é nada.
Estava pensando e refletindo nisso, lendo um livro entre um ônibus e outro. Alias, no ônibus é onde mais tenho tempo para leitura.
Se soubesse voltar no tempo, eu voltaria, para ontem.
Tenho quase certeza de que nasci na época errada, alguém trocou o 2, o 3, ou o 4 por um 7 e nasci onde deveria viver meus 20, 30, 40 anos.
Queria ter vivido a era Vargas, a revolução de 30, ter visto Elvis, os Beatles, ter ido ao woodstock, era flower power, Led, Doors, enfim....
gostaria de ter vivido a ditadura (e suas conseqüências), queria ter assistido discurso do Brizola, do “velhinho” Ulisses, participado das “diretas já”, queria entender bem o que eu fazia na rua com a cara pintada gritando: “fora Collor”. Queria ter visto com outros olhos o Impeachment.
Queria celebrar Renato Russo e Cazuza, no auge de seu poder poético.
Leio Jabor e veja algumas dessas passagens em seus textos... uma vontade imensa de viver o passado....
Talvez seja tudo uma ilusão; talvez veja isso com muita imaginação. Numa metáfora simplória é como mulher vestida e mulher nua: a nossa imaginação faz milagres.
Vivo sem tempo, sem saco... mas com a alma cheia.
Vivo meu presente para contar depois, não posso deixar a vida passar sob meus olhos.
Tentar repetir o que foi perdido é como piada interrompida, perde a graça.
Mas queria escrever sobre isso, apesar de não ter gostado do texto. Então, melhor se arrepender do que se faz do que daquilo que se deixa de fazer...
Dias vão, dias vem, assim passa o tempo. Cada vez mais rápido, cada vez notamos menos sua passagem. Vivemos num período caótico de globalização, onde tudo, as vezes não é nada.
Estava pensando e refletindo nisso, lendo um livro entre um ônibus e outro. Alias, no ônibus é onde mais tenho tempo para leitura.
Se soubesse voltar no tempo, eu voltaria, para ontem.
Tenho quase certeza de que nasci na época errada, alguém trocou o 2, o 3, ou o 4 por um 7 e nasci onde deveria viver meus 20, 30, 40 anos.
Queria ter vivido a era Vargas, a revolução de 30, ter visto Elvis, os Beatles, ter ido ao woodstock, era flower power, Led, Doors, enfim....
gostaria de ter vivido a ditadura (e suas conseqüências), queria ter assistido discurso do Brizola, do “velhinho” Ulisses, participado das “diretas já”, queria entender bem o que eu fazia na rua com a cara pintada gritando: “fora Collor”. Queria ter visto com outros olhos o Impeachment.
Queria celebrar Renato Russo e Cazuza, no auge de seu poder poético.
Leio Jabor e veja algumas dessas passagens em seus textos... uma vontade imensa de viver o passado....
Talvez seja tudo uma ilusão; talvez veja isso com muita imaginação. Numa metáfora simplória é como mulher vestida e mulher nua: a nossa imaginação faz milagres.
Vivo sem tempo, sem saco... mas com a alma cheia.
Vivo meu presente para contar depois, não posso deixar a vida passar sob meus olhos.
Tentar repetir o que foi perdido é como piada interrompida, perde a graça.
Mas queria escrever sobre isso, apesar de não ter gostado do texto. Então, melhor se arrepender do que se faz do que daquilo que se deixa de fazer...
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